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Ciranda da Vida... Nesse vendaval meio louco estaciono , quase sempre em meio aos  meus sonhos. Busco-os cotidianamente na hora em que  o café , está à mão. E isso faço,sem   sofreguidão... Mesmo que a todo momento eu lembre que faltou o pão. Corre um boato  que a vida em grandes goles contamina desanima desatina... Bem, nem sei se isso é fato. Mas, o meu retrato que na parede do quarto está a desbotar. Me deixa preso me deixa penso  a ensimesmar... Então observo a ciranda da vida  louca e corrida  a surgir  e não parar. E a minha saída,  É nessa ciranda entrar  e  valsar... Fatinha, só Fatinha...

conto

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Momento E na noite que se faz longe te chamo te clamo... A lua me empresta seus ruídos, quase gemidos E numa opaca luz  retorna  a mim teu sabor, em tons   sem fim... Das memórias longínquas me acendem os sentidos  teus/meus  e tão perdido estou que me vem o dissabor   num salubre gosto nas águas  que dos meus  olhos  caem.  meus repetidos sons meus ais...  A lua, me empresta um brilho opaco num sussurrar  torto meio rouco. e por um breve instante te encontro te tenho. A lua se acende a imagem se vai   retorna o tormento. Foi só um momento... Fatinha, só Fatinha...   
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Tudo Passa!? E eu aqui a dedilhar as  contas gastas  de meu velho  terço. Vez ou outra me perco, enquanto tento lembrar  a ladainha de meus versos, padeço! São ais, contidos, de sons partidos, acúmulo de emoção! Espera eterna do passar do tempo, ou expiação? Pois, passa o tempo, passa o inverno, passa o efêmero passa o eterno... E a máquina  temporal avançando ( tic-tac, tic-tac!) comandando o vendaval! certifica que tudo passa, que tudo esgaça... A dor se vai, o sorriso escorre, retorna a dor, a vida corre... Assim mesmo, todos os dias  desse louco tempo continuo a receber a conta da luz o aumento da pão o reclamar do vizinho pelo latido do  meu cão.... E o monótono tic tac constatando,do tempo a conclusão! Que deixa por ai registrado impresso em algum rascunho uma velha ilusão! somente um amor que tive e o vento  soprou pra longe mas, hoje repousa calado num  poema ,solidão! Fatinha , só Fatin
  Descontexto... Está fora do contexto, esse louco texto! Se tem pão  a manteiga acabou Se tem chão... a luz apagou! E agora , como lido com o pouco , que sequer sobrou? Falta a nota musical que combine com o RÉ Por isso tanto faz  se eu tomo, ou não, café! Tem notas partidas tem pouca comida tem barulho na avenida! Mas falta a fé, o feijão, o dinheiro , a paixão... falta até a máscara da ilusão! Ave Maria, assim não se consegue não! Pois é utópico pensar na dor é insensato pedir amor Nesse maluco mundo onde se planta flores de plástico, e alguém rir sem dentes  e anuncia que é fantástico... Sentar na praça, perder a graça  ou tão somente  assistir o trem que transporta  a massa! Fatinha, só Fatinha...
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Minha alma Na calma de Minha alma  Calada, me aquieto Sou só um soluço da alma, confesso! Num breve instante  escrevo  uns    versos  repletos  de anúncios vazios. Sussurros dormentes, pecados indolentes... Pobres ilusões tardias. resquícios  de uma alma vazia! Pés cansados, Mãos contritas... que sequer  me acenam  com uma parca  utopia. que agonia! Por isso, soluço entalada. Tentando encontrar uma estrada... Na calma de  Minha alma, poesia! Fatinha, só Fatinha
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Meu Canto... Não quero saber se é noite, ou se tem Lua... mesmo quando em fases, ela se apresenta nua... Quero hoje muito mais, quero o sol da alma, aquele que aquece  me dá, ou tira a paz! Mas me balança, me acorda do ócio do não querer ser, não querer saber... Pois se sei, reajo, e isso as vezes é controverso até quebra  as rimas de meus versos Mas, não importa, Chegou a hora! No meu livro em branco agora , escrevo a minha história! Se tem poesia , não sei Mas tem desejo: de viver o novo rever o impresso de criar o agora de podar o excesso... e assim, Entoo cantos sem  profecia. E nesse canto  expulso  os versos de agonia! Fatinha, só Fatinha...
Eu... Estendi hoje , minha pele  no varal... tem minha cor, meu recheio meu odor meus anseios... Já a vesti há tanto tempo, em cores e formas diversas! Mesmo assim, tem ventos que sopram e  me desconhecem... Tem tempos que transcorrem e me reconhecem! Mudei o tom a canção a saudade a paixão mas algo permanece em mim e esse algo acredito, não tem fim... A lua passa muda de fases e eu continuo a me habitar me acho, me perco... Então, volto a nascer feito menina que cresce e renasce... e tenta cantar outra vez a canção da vida procurando ser feliz e planta em seu  jardim as vezes, flores de plástico, uma eterna aprendiz!