Tudo Passa!?

E eu aqui a dedilhar
as  contas gastas 
de meu velho  terço.
Vez ou outra me perco,
enquanto tento lembrar 
a ladainha de meus versos,
padeço!
São ais, contidos,
de sons partidos,
acúmulo de emoção!
Espera eterna
do passar do tempo,
ou expiação?
Pois, passa o tempo,
passa o inverno,
passa o efêmero
passa o eterno...
E a máquina  temporal
avançando ( tic-tac, tic-tac!)
comandando o vendaval!
certifica que tudo passa,
que tudo esgaça...
A dor se vai,
o sorriso escorre,
retorna a dor,
a vida corre...
Assim mesmo,
todos os dias 
desse louco tempo
continuo a receber
a conta da luz
o aumento da pão
o reclamar do vizinho
pelo latido do  meu cão....
E o monótono tic tac
constatando,do tempo a conclusão!
Que deixa por ai registrado
impresso em algum rascunho
uma velha ilusão!
somente um amor que tive
e o vento  soprou pra longe
mas, hoje repousa calado
num  poema ,solidão!

Fatinha , só Fatinha...




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