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Mostrando postagens de 2013
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Sem compromisso... Não quero saber do tempo não quero saber a data não quero a hora exata sem satisfações a dá! Agenda não me interessa não quero roupa de festa Nem ver o silencio chegar! Doce ou salgado? não importa Não ousem bater a porta Do meu íntimo, meu lugar! Estou cansada , só isso me isolo em meu casulo chupo  meu dedo no escuro, e me jogo a meditar! compromisso serio comigo mesmo quando venho aqui e me ponho de castigo... meio sorriso sem sorrir, Só quero poder dormir nesse canto que é so meu quero meu longo regresso desse louco universo que interpreto ao meu prazer que me cobra cada hora que me manda ir embora quando o que eu quero é ficar... Quero então viver o tempo que tenho comigo mesma Quero viver sem mistério e se acaso levar a sério Não vou querer calendário nesse louco fuso horário vou somente me perder e me encontrar dia desses quando o Sol do meu poema resolver aparecer! Fatinha, só Fatinha...
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Vivendo... Tô de graça , tô na praça tô vivendo alegria não vou mentir, paguei minhas "conta" não Se isso dissesse estaria poemizando hipocrisia! Acabou o café o baião o dinheiro do gás a paixão o cigarro a gasolina do carro. Essa , eu bebi tentativa de ter uma visão mera ilusão, tive uma forte convulsão e acabei no chão onde encontrei a conta da água e da luz, só não encontrei Jesus.... Creio que é por que estou andando na contra mão de meu poema, que minha alma despena coitada, e que tenta não ser pequena. Ah, por favor para mim , não quero pena sabe o que faço? vivo hoje uma  fantasia e confesso:não pago a conta da lua mas   a transformo em poesia!!! Fatinha, só Fatinha...
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Poemas!!! Poemas, gosto de lê-los  mas, não sei fazê-los! Se eu soubesse talvez os escrevesse  assim, em nuances claras quem sabe até em cor marfim? Comporia as estrofes com simplicidade ,em seus versos nem que assim os fizesse escritos ao inverso! Dor não existiria, amor , teria dimensão mas sempre haveria rima para fé e a paixão! Não poria em meu poema agonia melancolia... sequer teria simetria. Mas teria  compasso amasso abraço... Teria saudade , sem idade chegada, sem partida hoje , sem amanhã, sem lágrimas, sem divã! O sabor seria de café com pão e poderia ser escrito na palma de minha mão! Penso nisso e de mim, sinto dó! Pois tenho mãos duras que se pensam em escrever teem contraturas e até no amor se perdem nas juras! E assim  não conseguem escrever aquilo que eu gostaria de ler! Por isso,persisto em dizer  Poemas, gosto de lê-los  mas, não sei fazê-los! Fatinha, so Fatinha...
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Meu pecado Quero confessar meus pecados a quem procuro? rabino padre, pastor , um rei? São pecados diversos, como os cometi? confesso,não sei! roubei , apenas , isso é pecado? Talvez! Quando se rouba o Sol pode haver perdão mas a Lua, ah, essa não! Dela depende  o amante a paixão o poeta o tesão o amor... Dela depende até a fé do pescador! Mas, eu a roubei para um poema compor! E por isso estou aqui com os meus tristes ais pesando os pecados arrastando correntes fantasma? ah, isso me é indiferente... o que eu não quero  é absolvição pois implicaria na devolução da lua roubada das minhas noitadas de farra com ela. Pecados ? Apenas encontros fortuitos ,talvez, de uma pecadora  em estado de graça, que sonha e dança  na praça, a luz do luar, e que não  contente comete o pecado da lua, roubar! Fatinha, só Fatinha...
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Mudança!!! Deixei hoje , no cabide do meu quarto a minha maturidade.... que na verdade , não passa de um acréscimo de minha idade! Não a quero mais, ela não me atinge se choro, não ouvir, finge! Por isso desisto! Quero voltar a ser eu  sem ter que acertar sem medo de errar sem preocupação sem condução, podendo até andar na contra mão! Quero a lei que eu criar quero poder regras quebrar, as regras que seguirei  agora vou inventar! Não consigo acertar em nada por que de mim exigem tudo, seriedade conduta superação hora certa alerta preocupação.... Pois o tempo urge o dia surge e a vida passa  do jeito que está,  sem graça, sou só um rascunho  seguindo a multidão! Por isso vou fechar a minha conta comigo contigo e ver se pelo menos  um poema eu consigo, no desfazer dessa maturidade que me alcançou  e me jogou assim a mercê dessa saudade que sinto e que me faz,hoje,  querer dizer não, e voltar a ser feto dentro da minha solidão! Fatinha
Não apague a lua... Cansei de escrever versos cansei de poemizar e estou tentanda a desfazer o verbo amar! Não quero tolerância  em minha decisão, Isso não é arrogancia é constatação do que me doi do que se foi do que sofri do que vivi do que perdi! Quero dormir solto um sono sem  sonho quero um novo porto  ao que me proponho quero a consciencia  dos anjos lunares não espero clemencia  ao meus ditos vulgares. Serei um poeta de bares e ruas... Só peço um favor, que o último ao sair  não apague a lua! Fatinha, só Fatinha...
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Poema Mudo!!! Faço poemas do que se acabou da noite não vivida da saudade sentida das lágrimas caídas em sua partida... Não queria  que houvesse rimas por que o fim ,  é algo que começa quando se tropeça, esbarra em verdades As vezes doloridas nem sempre esquecidas! Ah, mas poesia sem rimas sem métrica fica que nem eu , desconexa! Então,me decido,  agora que chegou o fim  vou ali  em meu jardim plantar palavras colher amores que saibam algo de mim! Depois recomeço tudo  sem dor e sem absurdo. E no final , transcrevo tudo num poema mudo! Fatinha ,só Fatinha...
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Linda Lua! Olho a noite  ao meu redor olho a Lua, em beleza toda prosa, lua nua.... Se desnuda , em cores mansas linda Lua, Se entrega em meus versos minha lua! Lua  bela , quente ou morna me convida a ser sua, e se entrega por inteiro em meu quarto, não na rua! Fatinha, so Fatinha...
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Deu branco... Tentei escrever mas deu branco as palavras não vieram as rimas não chegaram e eu fiquei aqui a pensar  em coisasa vãs sem conseguir sentir  a leveza de minha  alma nesta manhã! Sorri meio bobo, riso torto... por que sem escrever me sinto sem porto! Ah, café da manhã que me falta, e resta somente o refrão café com pão bolacha não! Poema sem dor, amor sem paixão! Fatinha, so Fatinha...                               
Tempo... Passa boi , passa boiada  passa vida a cada instante passa tempo , tempo passa passa tudo num rompante... Vida boa , vida má não importa a condição tempo passa, passa tempo em longiqua estação... ontem eu era menino o tempo por mim passou levou tudo que eu tinha mas a saudade deixou num tempo que passou rápido num rápido passar de tempo que alcança , inverno ou verão passa tão rapidamente quanto lua no sertão... Meu amor era pequeno o tempo por ela passou levou-a para uma estação que nunca mais retornou choro por coisas perdidas por tempo não choro não pois ele me tem detido na palma de sua mão!!! Fatinha, so Fatinha...
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Poema incompleto... Plantei uma batatinha no meu jardim... nasceu então um poema  dentro de mim mas falta um pedaço dessa canção falta algo maior na composição... se é noite vislumbro a lua se é dia admiro o céu mas quero ser um  poema bandeirinha de papel que enfeita noites de festa sempre em grande salão que dá cores , sonhos vidas e baila na imensidão... Quero ser poema novo não em livros de estantes mas aqueles que tem vida lidos a qualquer instante... Quero gosto de sorvete expresso em minhas estrofes girar em grande circuito viajando do  Sul ao Norte. Quero fantasia azul no meu poema papel palavras mágicas escritas  que voem ate o céu Quero ser mar, oceano desse viver inconstante ser poesia e fazer a vida interessante Quero depois disso tudo deitar e adormecer abraçada com o poema que me tornei para você!!!! Fatinha , so Fatinha...
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Perdão Senhor! Hoje venho pedir-te perdão Senhor: pelo dia que não vivi, viajei em ondas sombrias, em festas vulgares, em mesas de bares em bocas escuras de cheiros estranhos sem amor, uma falsa  alegria... Perdão Senhor, pelas feridas que abri em corações que só queriam me ver bem, feliz... Não vi a chuva caindo não vi a lua que nascia não senti do Sol o calor por que na vida , eu só me perdia! Ah , Senhor...precisou meu coração chorar para perdão eu te pedi, Por que disse não ao amor/ Por que não enxerguei  a beleza da flor a mão estendida a dor que eu me causava abrindo feridas.... Mas a noite triste passou e no dia que se fez, te encontrei em forma de Amor! Vem Senhor...me resguarda em teu colo acolhedor me perdoa e me ajuda  e que jamais eu cause dor!!! Fatinha, so Fatinha...
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Transformação! Droga... Minha vida era uma festa, de falsa alegria. Em ti meu sorriso doce se escondia O dia escurecia... E anunciava angústia e melancolia. Por que me davas, um muito sem nada. E minha vida se estagnava... e escorria Pelas mãos, numa paixão por ti conturbada, Exasperada plantada no cheiro acre e podre De tua escravidão... Mas meu Jardineiro, Aquele que plantou minha vida na Terra, de ti não se alegrou e me socorreu num momento de dor ! E  tornou a me plantar, me regando e amando... Deu-me a chance de encontra-lo Num campo florido De amigos e amor Amor de verdade, Amor com valor Sem escravidão Sem  medo , sem morte , Sem jogo de azar, ou de sorte... E por isso estou aqui Sorrindo e dizendo obrigada Senhor Já não sou um escravo, sou livre em Ti Teu amor me salvou! Fatinha, so Fatinha. ..
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  Solidão... Eu canto versos poemas vãos faço quadrinhas de solidão! Canto e recanto poemas vãos onde em meus versos deixo entrever minha solidão! Canto com medo poemas vãos guardo-os num canto onde não encontre minha solidão! Pois esse canto que tanto canto é poema vão não há encanto por que só fala  de solidão! Fatinha so Fatinha...
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Sou Poeta... Não sei se de sonhos ou de bar... Poeta que muitas vezes sequer sabe poemizar! Das rimas sei pouco, da vida menos ainda por isso me chamo , poeta de esquina! Não almejo aplausos nem cortesias vãs... só quero poesias em minhas manhãs! Se a rima for fraca for triste ou quebrada, transformo-a em samba de beira de estrada... É  que nos versos que fabrico horas me encontro horas me perco, e se isso  acontece sequer mudo de endereço! Pois sou simplesmente poeta de esquina ou botequim por isso não tenho culpa quando o poema está ruim! Se não passa  na garganta nem conquista coração descarto-o numa gaveta e escrevo na contra mão! Ou muito além desse passo eu os jogo para o leu transformadas em avião fabricados de papel e que me fazem um  poeta bem la no alto, no céu!!! Fatinha, so Fatinha...            
Bar... Em mais uma noite , te venho buscar te quero e te busco, na mesa de um bar! Aqui se confunde fiel fantasia... em falsos sorrisos , e falsa alegria! Tal qual meretriz , me vendes ilusão, e assim acalentas , essa solidão! Que faz-me buscar-te, em um canto qualquer que faz-me querer-te , bem mais que minha fé! Na quente bebida , que a mim ofereço me pego pensando, amor não tem preço! Soubesse isso, eu antes...não teria pecado E do meu amor teria cuidado! Fui uma bêbada louca, em tal embriaguez que ainda não sei do amor que te dei! E ai me pergunto, qual a sensação... e onde coloco, ou ate descarto a dor da paixão? Ah, bar que me acolhe , em noites sem fim... quisera , somente poder recordar  nas noites tamanhas , que venho aqui  o que tu escondes do meu coração e negas a mim... Sou ébria  e sóbria ...na minha paixão! sou sóbria e ébria em minha solidão... Talvez ao final da minha bebida, no copo vazio, eu encontre um amor, nesse frio  balcão! Fatinha , só  Fatinha
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Tristeza Toda A tristeza do mundo Não cabe no universo Eu canto a vida Em  cantos leves Canto em prosa Canto em verso! Toda a saudade do mundo Não cabe em um cartão Escrevo em mim, Rabisco sonhos Rabisco histórias De solidão! Fatinha, só Fatinha...
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  Divagando! Com a cabeça na lua eu ando sonhando alto vivo fases , ando nua! com os pés plantados no chão esqueço o sonho que tive  depressa como o meu pão!  com o olhar nas estrelas não perco o rumo dos sonhos trafego na contra mão! mas é com a ponta dos dedos que escrevo o meu poema e vivo minha paixão! Fatinha, só Fatinha...
Em busca... o léxico que tenho em mim é impronunciável, quando estou em ti! Palavras são sons arquejantes,  de nossas almas amantes...  Busco em teu cálice o doce  néctar que suspiros me fará dobrar, mãos cálidas de carícias plenas em que a palavra não pode alcançar... ah! mas abrande um pouco essa loucura toda...a cachaça acabou e o dia de ontem ainda se faz anunciar! Estou perdida nessa noite de céu plúmbeo, minha metamorfose há de chegar! Encanto de alma , que se faz cega essa noite, em que um vento brando fustiga as lembranças somente papeis , no vento um açoite... levando pra sempre essa tal esperança! rasgada no sangue que verto de um dedo cortado em descuido, de um tal grande amor, Me chupo o sangue e adeus meu segredo com ele se vai toda minha dor! Na medida de uma coisa certa, mas a incerteza permeia minha reta que desperta essa contenda em meu ser! Quero ser , para mim primeiro, esse amor verdadeiro.... sem máscara , sem prejuízo, sem desculpas Quero ser eu, antes de nascer
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Brisa... E uma brisa lenta e morna em mim tocou de mansinho me atropelou a alma em mim fez redemoinho! Cantei sonetos com ele e dormi devagarinho abraçada ao travesseiro que em meu corpo faz carinho! Fatinha, so Fatinha...
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Estrelas... Que encanto teria a vida Se nã o houvesse as estrelas? cor  plúmbea talvez Céu apático sem beleza! E uma manhã Com o  sabor de margarida  pisada, e quem sabe   o carinho de uma noite  inventada! Fatinha, só Fatinha...
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Milagres! Se teu pensamento  encontra-se em  um vácuo  deixa-o partir para ilusão fabrique algum sonho  em solo estéril, procura teu segredo Numa  estação! Produza seus  milagres ainda que mínimos, na doce  inocência  em terra vã... Deguste-os com sabor  de festa , vida... na longa estadia da manhã!!! Fatinha, só Fatinha...
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 Paixão... Eu sou assim esse sonho encontrado ao reverso sou a música que componho sou o inverso do teu verso. Sou  o mar sem sintonia sou paixão, sou agonia sou uma fase do luar! sou canção sem estribilho sou uma mãe, sem ter filho sou um peixe sem ter mar! Sou o espaço entre teu ser sou meu ser , ao te querer sou a gana de matar. Sou a boca sem ter fome sou o norte de teu nome sou verbo , sem conjugar! Sou então o desatino da carência, o destino na loucura da paixão! Sou o fel de minha boca gritando teu nome insone, em noites de solidão!!! Fatinha, so Fatinha...
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Sozinha... Mão estendida flores partidas sozinha estou! Sonho partido sonho esquecido nada restou! Fatinha , so Fatinha...
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 A Palavra... Sem a  palavra não escrevo  poesia! sem  a palavra  não te encontro  fantasia... Sombra da noite  noite , sem dia sem a palavra!  eu me acabo, agonia!! A palavra que procuro  e não encontro foi-se a tempo do meu parco português em outra língua não a encontro nem entendo sem a palavra  eu te perco de uma vez! Onde encontro-a  ou não encontro-a  eu não sei... Só  recordo que a uni  a solidão, a palavra então perdida foi só sonho, que um dia  escrevi em minha mão!!! Fatinha, so Fatinha                                     
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Tua mão! Tua mão em minha mão Escreveu versos! Em meu corpo  tua mão fez poesia, em minha pele  encontrou-se , sem reservas em minha  alma fez -se cânticos de alegria! Tua mão me conta histórias De amor Quando desce em meu dorso A palmilhar O meu corpo , que se entrega Sem pudor. Em tua mão, que faz magia Ao me tocar! Fatinha, so Fatinha...
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Poema triste! Sem ti, Sou   só uma  parte de mim! Dedo em riste Pra meus ais tão tristes! Desconecto a melancolia E coloco-a sobre a mesa Com uma certeza, Será devorada Na hora da sobremesa! Com essa fome voraz Que me trás A gula de engolir, Essa tal tristeza Para depois Parí-la, em versos, talvez complexos, dispersos e então  cantá-los sem sorrir em um sonho morno, onde espero, perca-se por ai! Fatinha, só Fatinha... 
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Queria... Queria dizer-te não, Mas disse sim.. E o sim feriu minha alma! Queria dizer-te sim, Mas disse não, E o não, Não me trouxe calma! Queria café com pão Lua e amor E  nesse querer Não houvesse dor! Queria que meu querer Não fosse assim, Mais do que quero Queria que teu querer Fosse por mim Mais do que espero! Fatinha, so Fatinha...