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Mostrando postagens de março, 2011

Era uma vez...

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Era uma vez... Era uma vez, um poema frances.. falou tanta coisa contou tanta história falou de amantes sem tempo sem hora, se fez importante em seu linguajar falado em biquinho mas não soube rimar. Se fez pequenino pois nunca encontrou uma rima em frances para o verbo amor! Tentou esmerar-se  fazer-se importante na trova escrita em longos rompantes tentava encontrar  a palavra certa que desse uma rima tal qual porta aberta que leva no vento a inspiração que encontra na lua a sua canção. Era uma vez um  poema frances que tanto se fez e perdeu-se na  rima do , era uma vez... fatinha, so fatinha...
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Simples  Simples é teu olhar no meu olhar ao se olharem...                            Singelo, é tua boca  na minha boca                                      ao se encontrarem... Simples é o teu corpo  no corpo meu ao se amarem... Mistério, é teu perfume no meu perfume                                 a se misturarem.. Enigma, é tua alma na minha alma a se fundir...                                                       fatinha, so fatinha...
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Eu Poema.. Sou poema em minha lua  nova , cheia, minguante, errante? não importa  a estação.. o poema está na palma de minha  mão! Quando sonho , poemizo e os versos , rimas e cores sintetizo profetizo realizo... Não quero riquezas que me levem de mim quero ser livre num poema sem fim... Quero sol , e lua e como poema , poder andar nua.. numa tarde alegre de alma a bailar  ter um  gozo   pleno  ao poemizar  algo assim bem livre  de todo pudor, e numa noite virgem num poema santo  escrito em meu corpo so falar de amor! fatinha, so fatinha...           

Homem...

  O Homem ... De onde vem tanta dor, natureza em desconstrução? é medo é grito é choro é caixão, é garganta é maresia é o céu hoje sem poesia... Homem , ou Deus? semelhanças tantas que o homem se perde em receitas, que sequer são perfeitas e eu aqui fico sem esperanças! Novo tempo combustão, primavera sem comunhão destrato maltrato ofensas degradação... e o planeta em bancorrota sem ter próxima estação! Do roubo do fogo a roda criada, do homem do campo da pedra lascada e o homem , evoluiu já não respeita nada: carro gasolina bonecas infláveis cloro pra piscina agrotóxicos hormônios em demasia festa de luxo crack em bandeja de prata,  cortesia, café com pão bocas sem dentes robôs de luxo virando gente, e o crescente espetáculo se anuncia: senhoras e senhores assistam hoje , mais uma vez do planeta a agonia: tsunamis, terremotos, desmoronamento poxa , ta estragando meu apartamento! Lágrimas de barro, feição  distorcida tem nada não.

FATINHA,SO FATINHA...

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MINHAS FASES...

Me encontrando

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E assim começo a escrever palavras tantas, palavras santas tantas e santas que tenho medo de me  perder! Copio trechos de dias idos sem muita pompa sem ter ruídos... cantos e contos de tudo aquilo que foi vivido! Quisera ter em minhas mãos magia pura pura magia que escreve tudo , que lembra tudo, de cada passo, de cada dia! E nunca esquece de uma canção! Por que de tudo que hoje escrevo tento encontrar meu coração! Que foge sempre quando rabisco e sai em busca de boemia! E assim  arrisco enquanto escrevo, de mim um pouco , ou quem sabe um tanto num simples toque de poesia, que me faz sempre querer  fugir... buscar em alguém ou nas palavras para algum canto poder partir! Porém me encontro enquanto escrevo sem muita pompa sem muito apreço, e aí  me arrisco no que eu faço por isso mudo de endereço! Assim me encanto horas me perco, e está perfeito, Pois escrevendo até descubro que tudo aqui se paga um preço! Horas sorrindo, horas chorand
Canção para amar ! Anderson e Marciana... Se amam a distancia sem com isso se importar, superam o tempo suportam a espera e se apoiam no verbo amar! Por que amar, é em tudo crer, é nada temer é se encantar, assim se encantam assim se amam assim esperam pra se encontrar! Anderson , ama e respira amor Marciana, ama e respira o aroma da flor... Os dois aguardam, o tempo que for: por esse encontro por esse encanto por esse canto por esse amor! fatinha, so fatinha... para Anderson e Marciana...
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Teus Olhos E na noite lenta que se inicia vejo o Norte de tua alma, em teus olhos feito magia... Aconchegas com a palavra ouves quieto em sintonia! E entre tudo ,ainda vejo teu olhar feito melodia! Olhar manso , de líquido verde cor do mar, ventania... olhos que libertam calma libertam a alma, sereno dia... Olhos de fabricar a lua ofuscar o sol criar fantasias... olhos que permitem sonhos permitem cores permitem o dia! E assim, nesse olhar de mago encontro o céu, de poesia! fatinha, so fatinha...

Dia de fazer poemas...

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Hoje é dia de fazer poemas! Que saia o sol, que cesse o ócio da vida mansa quero ser sócio, sem pressa, sem gula, sem promessa, sem a palavra  que estrangula! Por que , hoje é dia de fazer poema! Dia azul sem exaustão dia de cheiros dia de paixão, dia mansinho sem violência, dia cantado com inocência! Pois se vou fazer poemas é preciso ter decência ser bem maior que a competência... Fazer da palavra escrita algo bobo talvez, mas que tenha a exatidão que inexiste nos poemas nos poetas nos amantes nos lunáticos seres vivos não estáticos... que absorvem no poema  que hoje faço... o teor do meu amor em meu compasso! Hoje é dia de fazer poema, só falta  um tema! fatinha, so fatinha...

Cotidiano...

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Do sabor de ontem , não guardo nada! A festa ja vai longe a lua ja sumiu os bêbados se foram na noite que partiu! Os sinos não badalam será que existem sinos? Minha boca ta amarga um gosto alcalino.... É  a sorte que  vai-se a agonia que vem a morte que chega será que ela está bem? o dia ta torto o grito ta morto a garganta partida o trem de saída... e o zig zag zig zag dessa mente louca e sã que acorda nos acordes matutinos terras vãs... que busca e  se perde nos caminhos perfumados de maçã... Ah, quisera , passar logo essa louca esperança, essa quimera... e não ter espera! pra que esperar? pra que despertar? vive-se preso no calabouço do que se põe no pescoço, gravata apertada, palavra atada papel caneta jornal gaveta, pastilhas estômago café sem fé... perdão sem pão! Ah, vida louca , louca vida será que a palavra é suicida? Quero agora, so a roupa despir ainda bem , que nesse instante eu não tenho que partir até por que , perdi o trem,
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Lua e   Sol... . Lua e Sol ...se amam, muito um amor tristinho assim... ela noite , ele dia... nunca chegam ao mesmo fim.. Fosse eu o rei do mundo... com certeza mudaria... e os poria bem  juntinho em uma linda livraria.. num livro bem colorido ali eu os encontraria... ela encantando a noite ele encantando o dia.. e um encontro entre os dois com certeza existiria nas histórias que eu conto e nas minhas poesias! fatinha , so fatinha....

So quero esquecer

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Não há nada de novo pra escrever, não há nada de novo para viver! Sol e lua , lua e sol... casamento de espanhol? Isso é  só rima, que se esgrima nas palavras , feito espada, ou quem sabe um espadim? Só preciso de uma palavra inventada ou não , por mim, que case e verseje, rime e combine quem sabe com mandarim? Ah, mas que absurdo... Estou tentando e não consigo esquecer tudo! Preciso reinventar... a forma de escrever ou de pensar, deixar palavras soltas, deixar soltas as palavras, sem atá-las sem destratá-las sem amarrá-las... Nossa , quando penso que o que escrevo está perfeito sinto angústia forte e densa, no meu peito... por que tudo que quero são as palavras esquecer nem que pra isso eu tenha que emudecer, Preciso aprender, a desaprender os versos as rimas os olhos as cismas os sonhos a fantasia o nome a poesia... E quem sabe , desaprendendo tudo eu me livre desse peso absurdo que começou , no dia que aprendi a fazer rimas de amor, no

Meus passos...

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Nos passos de meu dia caminho, vejo sonhos e bêbados tristes  que se misturam,e se procuram no que restou, vejo a banda que toca,  e o sono cansado  que passou, os restos no prato a sobra de amor... o livro esquecido  a flor que secou! Nesses passos eu acompanho o que sobrou... o sorriso apagado que a tudo resistiu, a lágrima transparente que teimou e não caiu! Vejo e sinto nesse passo  o desolar o despertar o não acreditar... que se resistiu que se feriu o que se permitiu... Nesses passos hoje firme se redime se exprime se comprime a minha história  criada sem hora, um pouco torta vivida em horas tantas  e o que importa se nessa historia não sou santa? fatinha, so fatinha...

Menina...

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Fui menina numa tarde de viver... e meus sonhos , livres soltos desenhei Brinquei  pique -esconde amarelinha , cata-vento cacei dragão pela lua na força do pensamento, Fiz barquinhos de papel em dias de chuva forte deixe-os correrem livres levados pelo vento norte! Catei pipa colorida feitas de fino papel deixei-as voarem livres bem lá no alto do céu! Desenhei em dias livres um enorme caracol e guardei-o com cuidado embaixo de meu lençol, pra brincar em noites quentes em que  não ia sair e que vinha uma lua  azul me espiar pra eu dormir Soltei balões coloridos em noites de são João, comi maças do amor sem nenhuma intenção, Algodão -doce, pipoca eram os pratos perfeitos comia e fazia festa aqui bem dentro do  peito! Ouvi histórias de fadas , de piratas e princesas tentei pegar um duende debaixo de uma mesa vigiei o arco-iris depois da chuva surgir pra ver se o pote de ouro eu iria descobrir, naufraguei barquinhos leves com velas de seda azul depois