Poemas!!! Poemas, gosto de lê-los mas, não sei fazê-los! Se eu soubesse talvez os escrevesse assim, em nuances claras quem sabe até em cor marfim? Comporia as estrofes com simplicidade ,em seus versos nem que assim os fizesse escritos ao inverso! Dor não existiria, amor , teria dimensão mas sempre haveria rima para fé e a paixão! Não poria em meu poema agonia melancolia... sequer teria simetria. Mas teria compasso amasso abraço... Teria saudade , sem idade chegada, sem partida hoje , sem amanhã, sem lágrimas, sem divã! O sabor seria de café com pão e poderia ser escrito na palma de minha mão! Penso nisso e de mim, sinto dó! Pois tenho mãos duras que se pensam em escrever teem contraturas e até no amor se perdem nas juras! E assim não conseguem escrever aquilo que eu gostaria de ler! Por isso,persisto em dizer Poemas, gosto de lê-los mas, não sei fazê-los! Fatinha, so Fatinha...
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Mostrando postagens de julho, 2013
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Meu pecado Quero confessar meus pecados a quem procuro? rabino padre, pastor , um rei? São pecados diversos, como os cometi? confesso,não sei! roubei , apenas , isso é pecado? Talvez! Quando se rouba o Sol pode haver perdão mas a Lua, ah, essa não! Dela depende o amante a paixão o poeta o tesão o amor... Dela depende até a fé do pescador! Mas, eu a roubei para um poema compor! E por isso estou aqui com os meus tristes ais pesando os pecados arrastando correntes fantasma? ah, isso me é indiferente... o que eu não quero é absolvição pois implicaria na devolução da lua roubada das minhas noitadas de farra com ela. Pecados ? Apenas encontros fortuitos ,talvez, de uma pecadora em estado de graça, que sonha e dança na praça, a luz do luar, e que não contente comete o pecado da lua, roubar! Fatinha, só Fatinha...
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Mudança!!! Deixei hoje , no cabide do meu quarto a minha maturidade.... que na verdade , não passa de um acréscimo de minha idade! Não a quero mais, ela não me atinge se choro, não ouvir, finge! Por isso desisto! Quero voltar a ser eu sem ter que acertar sem medo de errar sem preocupação sem condução, podendo até andar na contra mão! Quero a lei que eu criar quero poder regras quebrar, as regras que seguirei agora vou inventar! Não consigo acertar em nada por que de mim exigem tudo, seriedade conduta superação hora certa alerta preocupação.... Pois o tempo urge o dia surge e a vida passa do jeito que está, sem graça, sou só um rascunho seguindo a multidão! Por isso vou fechar a minha conta comigo contigo e ver se pelo menos um poema eu consigo, no desfazer dessa maturidade que me alcançou e me jogou assim a mercê dessa saudade que sinto e que me faz,hoje, querer dizer não, e voltar a ser feto dentro da minha solidão! Fatinha
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Não apague a lua... Cansei de escrever versos cansei de poemizar e estou tentanda a desfazer o verbo amar! Não quero tolerância em minha decisão, Isso não é arrogancia é constatação do que me doi do que se foi do que sofri do que vivi do que perdi! Quero dormir solto um sono sem sonho quero um novo porto ao que me proponho quero a consciencia dos anjos lunares não espero clemencia ao meus ditos vulgares. Serei um poeta de bares e ruas... Só peço um favor, que o último ao sair não apague a lua! Fatinha, só Fatinha...
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Poema Mudo!!! Faço poemas do que se acabou da noite não vivida da saudade sentida das lágrimas caídas em sua partida... Não queria que houvesse rimas por que o fim , é algo que começa quando se tropeça, esbarra em verdades As vezes doloridas nem sempre esquecidas! Ah, mas poesia sem rimas sem métrica fica que nem eu , desconexa! Então,me decido, agora que chegou o fim vou ali em meu jardim plantar palavras colher amores que saibam algo de mim! Depois recomeço tudo sem dor e sem absurdo. E no final , transcrevo tudo num poema mudo! Fatinha ,só Fatinha...