Tudo Passa!? E eu aqui a dedilhar as contas gastas de meu velho terço. Vez ou outra me perco, enquanto tento lembrar a ladainha de meus versos, padeço! São ais, contidos, de sons partidos, acúmulo de emoção! Espera eterna do passar do tempo, ou expiação? Pois, passa o tempo, passa o inverno, passa o efêmero passa o eterno... E a máquina temporal avançando ( tic-tac, tic-tac!) comandando o vendaval! certifica que tudo passa, que tudo esgaça... A dor se vai, o sorriso escorre, retorna a dor, a vida corre... Assim mesmo, todos os dias desse louco tempo continuo a receber a conta da luz o aumento da pão o reclamar do vizinho pelo latido do meu cão.... E o monótono tic tac constatando,do tempo a conclusão! Que deixa por ai registrado impresso em algum rascunho uma velha ilusão! somente um amor que tive e o vento soprou pra longe mas, hoje repousa calado num poema ,solidão! Fatinha , só Fatin
Postagens
Mostrando postagens de 2017
- Gerar link
- Outros aplicativos
Descontexto... Está fora do contexto, esse louco texto! Se tem pão a manteiga acabou Se tem chão... a luz apagou! E agora , como lido com o pouco , que sequer sobrou? Falta a nota musical que combine com o RÉ Por isso tanto faz se eu tomo, ou não, café! Tem notas partidas tem pouca comida tem barulho na avenida! Mas falta a fé, o feijão, o dinheiro , a paixão... falta até a máscara da ilusão! Ave Maria, assim não se consegue não! Pois é utópico pensar na dor é insensato pedir amor Nesse maluco mundo onde se planta flores de plástico, e alguém rir sem dentes e anuncia que é fantástico... Sentar na praça, perder a graça ou tão somente assistir o trem que transporta a massa! Fatinha, só Fatinha...
- Gerar link
- Outros aplicativos
Minha alma Na calma de Minha alma Calada, me aquieto Sou só um soluço da alma, confesso! Num breve instante escrevo uns versos repletos de anúncios vazios. Sussurros dormentes, pecados indolentes... Pobres ilusões tardias. resquícios de uma alma vazia! Pés cansados, Mãos contritas... que sequer me acenam com uma parca utopia. que agonia! Por isso, soluço entalada. Tentando encontrar uma estrada... Na calma de Minha alma, poesia! Fatinha, só Fatinha