Saudade!

 Na garganta seca
ressoa o canto da noite
escuro véu que se descortina
olhos tristes de menina.
Melancólicos olhos
na perdida esperança 
vivas  lembranças!
Cadeira quieta
sussurro dormente
jornal sobre folhas
um vento inocente
teima , rodopia 
canta e recanta canções 
sem idade ...
Criam espectros
que em vão repetem
versos perdidos
rançosos
molhados de um choro pálido
de um medo esquálido 
um gosto de febre
grudado na pele 
saudade!

Fatinha, só Fatinha



                               




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